Claudio Dantas

De 2019 até agora, 12 pessoas morreram no ES de febre maculosa

A doença é rara, mas altamente letal. De acordo com médico infectologista, a única forma de contágio é por meio da picada do carrapato-estrela

Espírito Santo registrou nos últimos três anos 12 mortes por febre maculosa. Os casos mais recentes aconteceram na Região Sul do Estado, nos municípios de Itapemirim e Mimoso do Sul.

Foto: Divulgação / Pexel

Nesse domingo (09), mais um paciente que estava internado morreu após contrair febre maculosa. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Itapemirim.

Com isso, o município contabilizou três mortes pela doença. A quarta vítima, uma jovem de 23 anos também não resistiu à infecção decorrente da doença. Dessa vez, o caso foi registrado em Mimoso do Sul, também no Sul capixaba.

De acordo com a secretaria de Estado da Saúde (Sesa), as vítimas estiveram em locais onde há a incidência de carrapato-estrela, transmissor da doença.

A doença é rara, mas altamente letal. De acordo com o médico infectologista Crispim Cerutti Júnior, a única forma de contágio é por meio da picada do carrapato-estrela.

Os principais sintomas são: vermelhidão na pele, dores pelo corpo, inchaço e febre. É importante destacar que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Por esse motivo, A Sesa tem orientando os municípios a identificarem possíveis pacientes.

Quem mora em regiões onde há casos confirmados trabalha ou passa por áreas onde existe a presença de capivaras deve ficar atento e seguir alguns cuidados. O animal é um dos hospedeiros do carrapato-estrela. Vale lembrar que o consumo da carne do animal não causa a doença e sim o contato com os carrapatos que funcionam como reservatórios da bactéria Rickettsia rickettsii que causa a febre maculosa.

Saiba como se prevenir, em caso de contato com o carrapato-estrela

Para se proteger e facilitar a visualização dos carrapatos é fundamental que as pessoas, quando entrarem em locais de mato, estejam de calça e camisa compridas e claras e, preferencialmente, de botas.

  • Mantenha a calça dentro das botas e lacrada com fitas adesivas;

– Evite caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos;

  • Verifique, a cada duas horas, se há algum carrapato preso ao corpo. Quanto mais depressa ele for retirado, menores os riscos de infecção;

  • Ao retirá-lo, não esmague com as unhas;-

  • Retire os carrapatos com cuidado, por meio de uma leve torção, para que solte a pele;

  • Repelentes com concentrações maiores do produto químico DEET (N-N-dietil-meta-toluamida), são eficientes contra mosquitos e carrapatos.

*Com informações do Folha Vitória

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