A convite do Ministério da Educação (MEC), o prefeito de São Mateus, Daniel Santana, e a secretária municipal de Educação, Marília Silveira, participaram em Brasília, nesta segunda-feira (31), da cerimônia onde o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que institui o Programa Escola em Tempo Integral.
O prefeito aproveitou para entregar ao presidente o livro contendo abaixo-assinado com 12 mil assinaturas pedindo a criação do curso superior público de Medicina, em São Mateus, e ainda reivindicou a transformação do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes) em Universidade Federal do Norte do Espírito Santo (Ufenes).
“VAI DAR CERTO”
Daniel Santana está otimista que em breve o Governo Federal crie a Ufenes e o curso público de Medicina em São Mateus. “Vai dar certo”, disse o prefeito após entregar os pedidos ao próprio presidente Lula da Silva.
“O presidente Lula é um cara bacana, atendeu a gente e eu tenho certeza que ele vai olhar mais para aqueles que precisam do Poder Público. São Mateus está registrado aqui e eu sei que vai dar certo” – destacou o prefeito.
Marília Silveira também comemorou: “Todos esses objetivos importantes que vão contribuir para que nossos estudantes da educação básica cheguem em educação superior foram entregues aqui ao nosso presidente.”
CEUNES E GOVERNO LULA
O Ceunes foi criado em 2005 por ato do Presidente Lula no seu primeiro governo, quando movimento popular liderou a mobilização pedindo a criação de universidade federal. Naquele momento, o Governo Lula criou o Ceunes, contendo atualmente 16 cursos de graduação, com 3.410 estudantes além de cinco cursos de mestrado com 165 alunos.
O prefeito Daniel Santana, além de integrantes da Associação de Ex-Alunos do Ceunes, há poucos dias entregou ao ministro de Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, durante a 1ª Festa da Colheita do Café da Reforma Agrária Capixaba, no assentamento Vale da Vitória, em São Mateus, o pedido de criação da Ufenes a partir de desmembramento do Ceunes, e pela criação do curso de Medicina.
ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL
A ação é destinada a todos os entes federados, que poderão aderir e pactuar metas junto ao Ministério, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec). Na primeira etapa, estados e municípios pactuam com o MEC as metas de ampliação de matrículas em tempo integral, ou seja, aquelas cuja jornada escolar seja igual ou superior a 7 horas diárias ou 35 horas semanais. Os recursos financeiros serão transferidos levando em conta as matrículas pactuadas, o valor do fomento e os critérios de equidade.
Para Marília Silveira, “a educação em tempo integral representa mais demandas, mais recursos, maior quantidade de salas, mais material didático e formações. Uma Rede Municipal no regime de colaboração deve estar atenta e buscar apoios, como este que está sendo disponibilizado pelo Governo Federal”.
Com informações da Secretaria de Comunicação