Atenção, pais e responsáveis de crianças menores de cinco anos do Espírito Santo. A vacinação é essencial para proteger nossas crianças contra doenças graves como a poliomielite e garantir que estejam com a caderneta de vacinação em dia. Manter a imunização em alta é fundamental para afastar essa e outras doenças do nosso convívio.
As autoridades de saúde alertam: embora a pólio tenha sido eliminada no Brasil desde 1989, a doença ainda circula em outros países. Por isso, é essencial que pais e responsáveis acompanhem o Calendário Nacional de Vacinação e levem suas crianças regularmente às unidades básicas de saúde.
A meta é imunizar 95% das crianças para evitar a reintrodução da pólio no país. Mas as coberturas vacinais para o imunizante estão abaixo dessa meta no Espírito Santo. Mais de 15 mil crianças menores de um ano de idade receberam a Vacina Inativada contra a poliomielite, com uma cobertura vacinal de 89,7%, em 2024. Já as doses da vacina oral foram aplicadas em mais de 22,5 mil crianças de um a cinco anos incompletos, com uma cobertura vacinal de 11%. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo.
A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis do Espírito Santo, Danielle Grillo, esclarece a importância de vacinar as crianças contra a poliomielite.
“A poliomielite é uma doença grave, que pode ocasionar paralisia flácida, causada pelo poliovírus selvagem, que em geral acomete os membros inferiores e pode dar uma sequela irreversível nessas crianças — a paralisia infantil — e até mesmo levar à morte. Então, por isso, é fundamental as famílias levarem os seus filhos aos serviços de vacinação, para que eles tenham essa proteção contra a doença.”
Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, reforça a importância da vacinação regular para evitar o retorno da pólio ao país:
“A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e fazer a vacinação.”
Todas as crianças menores de cinco anos devem receber as doses necessárias de acordo com o calendário nacional de vacinação. O esquema vacinal inclui três doses inativadas aos dois, quatro e seis meses, além de doses de reforço com a vacina oral bivalente.
O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é a melhor maneira de proteger nossas crianças contra doenças evitáveis. As vacinas estão disponíveis durante todo o ano nos postos de vacinação, e é importante lembrar que são seguras e eficazes.